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domingo, 15 de setembro de 2013

sábado, 24 de agosto de 2013

Impossível

É fácil estar ausente o tempo todo.

Difícil é estar nos momentos mais importantes e complicados, conversar, educar, consolar o filho quando ele sofre uma decepção, estar la no primeiro dia de aula, perder noites de sono quando o filho adoece, e depois, já na adolescência, não dormir enquanto o filho não pisa dentro de casa.
Difícil é chegar meados de fim de mês e a grana ta curta ter que se virar pra comprar algo que seu filho ta com vontade de comer, e a gente da sempre um jeito, não só pra isso, mas pra quase tudo. 
Ter sabedoria suficiente pra orientar o filho sobre sexo, sobre namoro.
Ser o exemplo, respeitar as diferenças entre o que você desejaria que seu filho seguisse e o que ele realmente quer seguir.
Ter paciência pra ouvir as piadinhas da idade, os filmes, as musicas, e ainda curtir tudo isso juntinho com seu filho, e achar muito legal.
Saber exatamente o que ele gosta, o que esta pensando, ou ao menos tentar descobrir seus pensamentos, porque filho adolescente se fecha, e nem sempre fala ou se quer sorri.
Difícil tentar faze-los sorrir, porque afinal você se torna fora de moda, chato, e quase um bobão aos olhos dos jovens.
É difícil esse ato de manter-se forte, firme, pronta pro que der e vier quando se trata de um ser humano que você gerou e cria sozinha.
É muito, imensamente dificílimo, saber la dentro de seu coração, que um dia, seu filho vai te deixar, vai seguir os caminhos destinados a ele, vai conhecer outras pessoas, e quase vai te esquecer.
Talvez la na frente ele até escolha ficar perto de quem se ausentou, de quem ficou imune a todos seus momentos mais importantes e especiais.
E o mais difícil dos desafios de ser mãe, é desapegar de todos esses momentos nomeados difíceis, e ter vida própria, talvez não difícil, mas, impossível.



segunda-feira, 8 de julho de 2013

Maternidade

Deus nos da a vida a partir de outra.
Somos parte de alguém.

Então deduz-se que, de algum lugar do planeta, de alguma janela, alguém esta de olho.

Alegrando-se ou entristecendo-se, estão de olho em você.

Quando de um pedaço meu, foi criada a mais bela das criaturas ao meu entender, comecei a decifrar melhor esse raciocínio, que eu mesma inventei.

Se ela esta bem, eu sou completa, se ela esta mal, me falta um pedaço, minha alma encontra-se dilacerada, doente.
Na alegria dela, sou plena.

Ela é indiferente ao meu estado de espírito, pois de minha vida, foi feita a dela, ela é um ser independente.
Já eu...
Pedacinho de mim foi tirado, e serei eternamente, ou enquanto eu viver, responsável por ela.
Meu amor incondicionalmente grandioso, é dela.

A amo com forças que mal conheço. 




sábado, 8 de junho de 2013

A distância

"O amor a distância, priva-nos da vida la fora.
  Sou borboleta.
  Venha, pois preciso voar."




Eu Rainha?

"Se eu fosse mesmo uma Rainha, assim como você mesmo já me nomeou inúmeras vezes...
Ordenaria então que aqui estivesse, e trancaria as portas do reino."





domingo, 7 de abril de 2013

Essência

No meu tempo,"O Pequeno Príncipe" costumava ser um dos primeiros livros que um adolescente tinha contato.
Quem da minha geração não conhece a história de amor, amizade e respeito desse livro não é mesmo?
No meu tempo a novela das sete era as sete, e era a ultima que eu e minha irmã assistíamos. Depois cama.
No meu tempo, rsrsrs, claro que não existia computador, internet e nem celular.
Porém existia um baita abacateiro aqui no meu quintal, existiam jogos com bola, queimada, balança caixão, pular elástico, pique esconde, pular maré, etc, etc...
Lembro da gente não correr da chuva e sim pra chuva!
Andar na enchorrada, entrar na piscina de plastico assim que a chuva começasse, escorregar de barriga no passeio liso, isso era diversão pra gente.
Eu ajudava a mãe nas arrumações da casa, achava legal e considerava aquilo importante, me achava importante cumprindo obrigações corriqueiras.
Amava meu lar e ter sempre minha mãe do lado.
Quando por ventura dormia na casa de alguma tia, era porque a mãe deixava, e mesmo assim, a noite, dava um aperto no peito, um vazio. Parecia que nunca mais ia ver minha mãe. Era muita inocência, um apego!
Sempre amei estudar!
Era gostoso, desafiador.
Na minha casa já explodiu botijão de gaz, já desabou uma varanda. Já pulamos a janela pra ir ao catecismo, meu pai já escondeu a TV só de ruindade, rs. No passado que ficou la atrás, vimos minha pequena família desabar, meus pais se separarem.

No meu tempo adolescentes eram adolescentes.
Tínhamos ideais verdadeiros, sonhos, amor aos pais. Éramos guerreiros e queríamos mudar o mundo.
Hoje ainda quero, ainda sou grata, ainda mais guerreira.
Não, não tenho tudo que almejei, ou sou tudo que imaginava ser.
Mas a essência, sobre tudo que é importante na vida, amor, humildade, esses tesouros estarão pra sempre comigo.
Esta é, nossa verdadeira vitória, dos sonhos dourados que ficaram pra traz.



terça-feira, 12 de março de 2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Asas

Pensamentos trancados em minha mente me levam ao chãoAqui não posso voar
Não sou capaz essa noite de me libertar
Amarras de amargura estão me espremendo de dor
Nem as lagrimas rolam em minha face abatida
Amargo a falta de paz em minha'lma
A saudade me pegou de jeito
Um nó invade meu peito
Porque não a mim foi dado o direito de voar?
Benditas borboletas
Dignas de infinita leveza, beleza
Dignas a pairarem sob o vento
De sentir a leve brisa das estações
Vivas!
Quem sabe a mitologia grega estivesse certa
São os mistérios da mulher
Segredos ocultos no coração
Quem sabe após a morte?(...)
(...)E num salto súbito meu espírito liberte minha'asas
Então digna da liberdade...eternamente serei...