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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A chuva



Não esta nada bem...
Hoje com a chuva, sua imagem voltou...
Os dias em que trabalhei, batalhei pra te esquecer...foram em vão.
Não!...isso não é bom...
Pois mesmo assim ele se foi...não vai voltar!
Pobres delírios...
Insídia do destino...!
Não podia ter sido apenas desejo...paixão?
Tinha que ser amor?
Ai de mim, pobre...uma simples mortal!
A chuva não traz de volta...a chuva varre, leva!
Os rastros se apagam no chão...!
E quando de novo chover...não vou me esconder...!
Vou correr pra chuva forte...correr pra dentro de mim...
Aqui estarei segura!
Escondida em mim...molhando na chuva...
Esperando não mais te ver.





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Em mim

Eram pensamentos vagos...
Perdidos...escondidos em mim...
Escondiam-se de mim mesma...
Os dias se passavam...
Meu corpo apenas flutuava por entre as pessoas...
Nada me chamava mais a atenção do que meu próprio pensar...
Eram dias de introspecção...
Ninguém saberia...era um segredo só meu.
O silêncio que me consumia doía...dor de doer sozinha.
Um grito que somente  eu ouvia...
Nem você saberia. 



domingo, 31 de outubro de 2010

Talvez

E foi assim que ele partiu...
Uma brisa fria que só eu podia sentir...
A perda de algo, como se só me restasse o vazio da sombra...
Borboleta negra eu sou...
Não sei por qual o motivo cheguei a pensar que voltaria...
Agora é assim a dor em mim...
Fria...
O nó que comprime minha garganta, arrasa meu ser...
As lágrimas que turvam minha visão rolam sobre minha feia face...
Apagou-se...
A luz se foi...
Nem se lembra mais de mim...
Negra é minha alegria...falsa talvez...
Se foi...agora sinto que se foi pra não mais voltar...e tenho que deixar de ser criança...
Um dia quando tudo isso acabar...talvez...é, talvez eu volte a sorrir. 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Devaneios


Nada que eu escrever ficará explicito...
Na imensidão existente em mim,algo que apenas eu posso tocar...implícito está.
Busco palavras,frases concretas...
Dificilmente as encontro...
Agem como ondas em meu campo magnético...
Borboletas pairando...lindas e perdidas...
Estranho paradoxo entre os paradigmas de minha perversa mente.




Paz

Quantos pensamentos extemporâneos...
Preciso expressar-me.
Não são dias fáceis...dias difíceis se passaram também.
Comensurável é minha espera....
Por dias melhores...sem tensões,agressões.
Sem olhares desconfiados,distantes.
Sem actos de isolamento,guerrilhas sentimentais.
Necessito de paz...
Meu coração clama por isso...
Para que de novo eu sorria...
Ame...
Liberte-me...
Preciso disso de novo...e sempre.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Doce ilusão


Coisas simples, como  sorriso de criança.

Um dia pra andar, até correr, talvez apenas observar as pessoas...amar.

Tomar um sorvete de chocolate...adoro chocolate.

Sinto-me só, as pessoas as vezes nem me olham...porque ?
Não me importarei com isso...posso tentar não me importar.
Na minha invisibilidade, prossigo...não busco nada além de mim mesma.
Contenho pensamentos de todas as cores...cores que só eu sei...inventei.
Talvez quando passarem os meus dias, existirão boas histórias pra contar...
Histórias sobre amor, dor, desilusões...muitas histórias, eu sei...minhas, apenas minhas.
E se existiu a desilusão...a ilusão pra onde foi?
Tenho boas lembranças dela, era plena e branda...
Meiga e simples...
Ela não me causava dor, era bom viver na ilusão.
Deliciosos dias de ilusão...era realmente muito bom!
Não havia tempo, espaço...como era boa a ilusão!
Adorável ilusão,tão livre e amorosa...uma cor azul celestial.
Tão pura, tão simples, ingênua... aludido sorriso de criança.






segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Esperança

Algo que sinto no peito...
Uma força incontrolável...
Não, não posso tocá-la...
Nem eu nem você, ninguém pode...
Sinto-a como a chuva...branda...pura...refrescante.
Minh'alma delira e deleita-se nesse singelo e pleno sentimento...
Não há como negar alegria...sorria...
Ela esta aqui pra confortar o peito dos que choram...
Das vítimas da desilusão...
Dos que adoeceram...é a cura...
Dos amantes que na busca e espera solitária vivem...sobrevivem.
Chega sempre como a chuva...um sinal de que o novo esta por vir...sinal de fé.
Não sinto medo, adoro o perigo,imprevisto...doce, temido.
Estarei lá, me espere...
Quero ver o arco íris...ver o que esconde-se depois dele...
Eu sei que há algo...eu sinto...eu sei...
Ela chegou, está aqui...não desejo que se vá...
Por favor não vá...fique comigo. 





domingo, 17 de outubro de 2010

Sonhar.


Sentir que estarei perto dele, nem que seja a última vez...
Sinto algo além do impossível...?

Amor, se pudesse ver o que sinto nesse minuto por ti...
Ver as lágrimas que derramo por saudade...
Não...você nunca saberá o que aconteceu na sua ausência...em meu silencio.

Pulsa em mim a dor, como algo que dilacera o coração, ai de mim, pobre mortal, entregue a tal força a que chamam de amor.
Não estou contigo, mas comigo sempre estará...o tempo vai passar mais a saudade não, ela permanecerá aqui, assim como permanecerão os sonhos com você.
Ó Deus, conforta-me...transforma essa dor...leve-me a ele em pensamentos sadios...pra que assim eu adormeça e o encontre em sonhos.

Descobrir o lugar, onde enfim, seja possível te reencontrar.







quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Espero que leia.

E mais uma vez estarei escrevendo, na esperança que leia.
Assim como muitas que escrevi pensando o que ia dizer.
Escrevia falas pra você.
É que em todo esse tempo que se passou nunca te esqueci, você se lembra, te dei meu coração pra que tomasse conta, a chave dele ainda esta contigo, não, não a devolva, guarde.
Guarde, e assim quando quiser venha e destranque.
Fecho os olhos, dormindo ou acordada, me recordo das conversas que tivemos.
Sorríamos tantas vezes por coisas tolas,simples. 
Chorávamos também, tínhamos muito medo de nos perdermos, nos perdemos.
No início, quando tudo era alegria e esperança, pensávamos em Deus, e em porque Ele colocaria tantos obstáculos entre pessoas do bem como nós e que se amavam tanto!?
Falávamos em provações...Deus estaria medindo se nosso amor era suficiente pra tantos rompantes e talvez loucuras.
Eu e você, não havia sentimento maior entre nós.
Descobri o amor, em meio a dor, a saudade, pois assim me disseram um dia: o amor existe, e é incondicional, dele nada se espera, apenas se entrega, tenha fé.
Nessa fé me afoguei...esperei...esperamos...quantos planos, simples, e tão grandiosos.
Meu peito ainda dói, aperta, tenho dores no coração, e são dores horríveis que não desejo a ninguém.
Você me disse adeus algumas vezes...pensou em desistir...em me deixar...como doía, dores que só quem ama pode sentir!
Sinto como se fosse hoje a dor na garganta e os meus olhos embaçados pelas lágrimas que se preparavam pra jorrar da minh'alma.
Quando se foi definitivamente adoeci.
Sua presença esta em meu coração, não há substituição ou remendo para o que sinto por você.
Sempre e pra sempre te amarei.
Eu estou prosseguindo, mas você ficou com algo meu, talvez tudo o que tinha ficou com você.
Devolva quando quiser, é só abrir e entrar, você conhece o caminho.
Saiba, ninguém entrou, não existe segredo, arrombamento...só a chave abrirá.




domingo, 10 de outubro de 2010

Vento!

Procurei palavras pra dizer o que sentia...
Busquei forças além de mim pra segurar sua mão,não queria deixa-lo partir nunca!
Não havia mais nada no campo de visão aquela tarde...meu olhar era difuso,concomitante...
Havia um nó esmagador na garganta...desejava gritar!
O olhar era triste...um olhar que anteriormente atingira o contentamento.
Nada mais a fazer...não estava imune...adoeci.
E assim como o pássaro que retorna ao jardim pra beijar a flor que se foi...me transformara em um corpo flutuando...e no vento,a esperança de um reencontro,mesmo que abstracto...ou irreal.



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Agora.

...busquei alguma alegria longe de você...
me encontrei sentada em desânimo visível a beira de uma calçada,não suja,mas rabiscada...
estava fora do meu corpo observando do alto...
apenas me vi...
sem você...
eu deveria ser minha alegria a partir de agora.



Sonho?


"Eu não sonhei,eu estive la,eu olhei aqueles olhos,senti o ar que saia por aquela boca ....
  se sonhei,esqueça-me,não quero acordar dessa eternidade."





Liberdade.

"É ,talvez eu demore a me entender...
  talvez demore a aceitar.
  Sou como a borboleta azul...
  frágil,espírito livre...
  forte,ainda livre."



Vozes.

"Não escrevo nada...
 apenas dito o que vem do meu coração...
 analiso...
 por vezes não interpreto bem as batidas doidas dele."





Saudade.

"Sentindo a falta dele pensei:
Estaria com o pensamento carregado de emoções abrasivas?
Se sentindo como um vulcão do mediterrâneo,esquecido,monótono...

pensei se estaria sentindo-se extinto como eu mesma."